quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Imã.

É, não passei o natal em casa. Fui pra casa do meu melhor amigo, e sabe que foi até melhor? rs. Acho que embora um pouco deslocado por não ser da família, sentí-me aquecido e acolhido. Não aguentaria a cara de vitória de minha mãe a noite toda. Mas, já estou bem melhor que antes, o antigo post foi agressivo, rs. E esse é o primeiro post mais "social" em que eu conto coisas normais da minha vida.Isso é bom as vezes. Enfim, que venha o Ano Novo de merda! (Y)

beijos e Feliz Natal pra quem gosta ;D
;*

ps.: o título foi porque eu queria algo com terminação parecida com imã :D

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Eu pensei, eu disse: Não quero o Cristianismo.

Vai chegando final de ano, as pessoas com "aquele" espírito natalino de sempre. Que saco disso. Tá, podem dizer que eu sou anti-social ou que eu sou um escroto, mas não sou obrigado a gostar de festas que exaltem o Cristianismo sanguinário. Não suporto Natal, muito menos Ano Novo. Meu Ano Novo foi em outubro, pra que celebrar agora? Irritante. Mais ainda quando chegam as pessoas e dizem “eu amo esse espírito natalino” com aqueles olhos fingidos que brilham. Cristãos não sentem espíritos nem os vêem, pra que eles falam isso?

Irritante todos acharem que devo ser simpático, gentil e dizer que estou feliz por chegar o fim do ano e que o próximo ano será melhor. Ah, não fode! Eu não suporto esse tipo de coisa. Ter de fingir que sou algo que não sou só pra agradar família e adjacentes. Nunca gostei de me esconder sem necessidade, e mesmo com necessidade eu ainda acho difícil me manter nas sombras, escapar pelas tangentes. Só acho essa baboseira toda ridícula. Ridícula.

Sei que isso tudo é um equivoco de certa forma, afinal, eu com minha maldita bipolaridade consigo ver duas faces de uma mesma moeda, mesmo ela estando com uma delas virada pra mim. Sei que por parte, as pessoas não têm culpa disso tudo, é tudo culpa do cristianismo desenfreado e escroto. Elas não adorariam o natal se não fosse por Jesus a 2.008 ano atrás que veio a terra e, por ser o revolucionário que foi (e admito, um gênio), cristianismo não existiria. Não culpo Jesus por isso nem pelos banhos de sangue sofridos em toda a história em seu nome. Só que, a coisa se tornou estúpida e a causa se perdeu entre um ano e outro de batalhas. Inquisição, torturas, apedrejamentos. A tão temida fogueira ou a tão quase temida igualmente guilhotina. O mundo se perdeu no caminho de Deus ou simplesmente se perdeu em seu próprio caminho, que vai dar bem longe do “certo”? Creio que hoje tenho pena daqueles que defendem uma religião que só tem em sua história um livro montado por um imperador que nem cristão era, que só tem banhos de sangue “em nome de Deus e do Santo Papa”, ou que julga primeiro para depois conhecer. Não sou um satanista nem nada. Não acredito em Satã. Não acredito em Deus e nem na bíblia. Tenho orgulho de ser o que sou. Tenho orgulho de ser pagão. Orgulho de servir a Grande Deusa Mãe e orgulho de ser parte da natureza, como ela assim me fez.

Não quero que se sintam ofendidos, longe de mim. Mas, este blog é um desabafo. E, como hoje me sinto em outra inquisição, foi porque o cristianismo a impôs. Não somente ele, claro. Mas, em grande parte. Porque, afinal, o cristianismo não somente fez homens que tem mentes tão fechadas que parecem cavalos que só olham em uma direção, mas também fez mulheres submissas, escravas e presas. O cristianismo construiu pessoas preconceituosas, pessoas sem escrúpulos muitas das vezes, e criou acima de tudo um exercito que serviu ao seu propósito: ver a religião da Grande Mãe, a Antiga Religião, morrer. Pois bem, que seja. Não precisamos estar à vista para sermos importantes. O Cristianismo está ruindo, e nós nos fortalecendo. Mas, não queremos guerra nem muito menos tomar o seu lugar. Quem precisa ouvir o chamado da Deusa o escuta. Quem não precisa, segue o caminho nessa farsa.

Como eu disse no outro parágrafo, não quero que se sintam ofendidos, longe de mim. Só que, no momento, eu estou passando por uma inquisição, e eu penso em como seria se o mundo estivesse hoje como sempre foi antes dessa onda devastadora chamada Cristianismo. Sou wiccano, sou um filho da Deusa e amo minha religião e, mas do que nunca, eu não vou seguir o que o cristianismo impõe para mim nem para meus irmãos e nem vou desistir por conta dos seus seguidores.


Luiz Carlos Coutinho da Silva Júnior.

18 de Dezembro de 2009.

sábado, 6 de dezembro de 2008

O que eu sempre quis dizer.

Quando escrevi esse texto, tinha a intenção de postá-lo no Orkut, pois era algo que eu queria que as pessoas soubessem. Eu sempre gostei de fazer auto-críticas e essa é a minha melhor. Divirtam-se.

" Primeiramente, este texto não tem título e não adianta querer saber o por que. Ele não tem porque eu quis. Já pensei em muitas coisas pra escrever aqui, mas pensar nunca foi meu forte. Eu não gosto de simplesmente "parar pra refletir". Isso não existe. A vida é impulsiva e não se deve "parar" pra nada, ou os acontecimentos te atropelam e você fica pra trás. Só que, às vezes, me dá vontade de escrever, e eu escrevo. Escrever é de certa forma uma das minhas maneiras de me libertar de um mundo onde pareço estar desabitando aos poucos. Futilidades, preconceitos, mentiras. Isso não existe. Não pelo menos pra mim. Não conheço esse tipo de sentimento/palavra, pois prezo que todos não tenham máscaras e não se escondam. Mostro o que sou a todos ao meu redor e nunca me neguei a nada.

Falando em negar, negação também não é comigo. Não sou daquele tipo de pessoa que diz mais "não" do que "sim". Tudo na vida merece uma chance de mostrar seu lado bom, e eu não nego nada que me venha, ou que me seja presenteado. Se não é pra ser, não é e pronto. Sou extremista demais, ou seja, tudo meu tem que ser levado ao extremo. Intensidade me atrai, me deixa eufórico, excitado. Amo ou Odeio. Ponto final. Não existem essas coisas de "gosto um pouco" ou "não gosto muito daquilo". Ou você ama, ou você odeia. Meio termo não existe. Inconstância é uma qualidade/defeito que eu amo em mim mesmo, mas também odeio. Consigo fazer com que todos ao meu redor se surpreendam comigo, e isso já me faz ser misterioso e diferente. Isso me agrada muito. Porém com a inconstância vem também a dúvida. E dúvida é algo que eu realmente odeio. Duvidar das pessoas, duvidar de meus pensamentos, duvidar de minhas palavras, duvidar de mim mesmo. Não admito. Não aceito, mas é o que eu faço comigo mesmo às vezes.

Meu ar é superior, tenho cara de metido, arrogante. Bom, sou arrogante mesmo, e isso não me é um defeito. Por ser um geminiano dos bons, sou criativo, gosto de tudo novo e gosto de agitar, de nunca parar, porque quem pára, atrofia, morre. Mas, com minha ascendência em Touro, me ponho com os pés no chão algumas vezes, me vejo preso a pessoas, me vejo dependente de algumas coisas. Logo se percebe que sou totalmente Bipolar. Vejo tudo por dois ou mais ângulos, e algumas vezes vejo o errado, e outras vejo o certo. Essa me é uma qualidade que eu amo, pois me faz ser receptivo, ser amigo, verdadeiro, me faz ser compreensivo e vivo. E o que é viver se não for diferente do normal? Quem gosta de ser como a maioria é, gosta de ser sistemático, gosta de ser constante. Constância não é minha palavra, como já deixei claro antes. Ser diferente é normal. Ser diferente é conseguir ser aquilo que você ama, aquilo que você deseja. Não espero agradar a todos que eu conheço, já que eu mesmo não me agrado com todos que conheço. Minha simpatia, meu carisma cativam a todos que eu quero. Uma boa arma para se manter na guerra que é esse mundo de hoje. Mesmo não agradam a 100 % da sociedade, creio que as pessoas que se agradam com minha presença são justamente aquelas que eu preciso perto de mim. Precisar não é bom, eu odeio precisar. Mas, quanto a isso, creio que todos precisamos. De aventuras, de carinho, de amigos. É um vício meu, um vício de muitas pessoas, fazer o que não?

É nessa questão que vemos como tudo ao redor muda. Realmente, muda? Claro que não. Nada muda ao redor, ninguém muda. Mudar não é sempre sinônimo de melhorar ou de avançar. Mudar é simplesmente uma máscara. Eu não acredito sinceramente que alguém "mude". Eu acredito que pessoas evoluem com o passar do tempo, e que essa evolução seja pra melhor ou pra pior, mas mudar o que há em seu âmago? Nunca. Minhas paixões descritas no Orkut podem me descrever bem, mas nada como conversar não? Falar não basta. Falar é simplesmente o ato de jorrar palavras para fora de sua garganta, de sua boca, mas muitas vezes esse ato nem vem acompanhado de algum pensamento firme ou de alguma idéia formulada na mente. Eu não falo. Eu converso. Eu exponho minhas opiniões, eu escuto as opiniões alheias, eu troco informações e idéias. Isso sim é relacionar. Isso é a verdadeira relação que o ser humano precisa, não somente cuspir para os outros ao redor o que você pensa ou faz, crendo que todos absorveram e pronto, a mágica está feita. Não, falar não existe, existe conversar. Pelo menos pra mim.

A beleza importa? Claro que importa. Aquela velha história de que "a beleza interior é a mais importante" é estranha nos dias de hoje. Não discordo da frase, pois creio que realmente me apaixono pela pessoa como um todo: Alma, coração, mente e corpo. Mas, antes de sermos racionais, somos animais. E como bons animais, seguimos instintos, hormônios controlam-nos de certa forma, e isso nos faz querer uma companhia para acasalar. Isso é o primeiro passo, procurar um parceiro/a para constituir família, acasalar (para reproduzir ou simplesmente ter prazer). E é ai que a beleza entra em questão. Então, pelo que nos apaixonamos primeiro: pela Beleza interior ou pela Beleza Exterior? Eu me apaixono por tudo. Meu melhor amigo vive me dizendo que eu sou o "Dono da Verdade". Não digo que gosto deste termo, pois adoro estar certo. Ser o mais inteligente, o mais aberto culturalmente ao mundo, ser o único conhecedor daquilo que se fala, poder decifrar pessoas e sentir que só com o que você consegue falar a pessoa te olha com admiração, te olha como se você fosse um ser acima do normal. Quem não gosta de ter essa maravilhosa sensação? Eu amo. Odeio me desculpar ou admitir que esteja errado, então pode se dizer que sim, sou o Dono da Verdade, da Minha verdade.

Eu sinceramente costumo dizer que não se deve ser retraído, acanhado. Devemos ser sinceros, jogados mesmo. O mundo é dos que sabem conversar, dos que sabem o que querem. O mundo é daqueles que podem pensar e colocar isso em prática, ou simplesmente escrever sobre. O mundo é daqueles que acreditam no impossível, no ilimitado, no surreal. O mundo é daqueles que evoluem cada dia mais, não deixando que a sociedade atrasada o segure e os critique. O mundo, neste caso, é todo meu. "

Luiz Carlos Coutinho da Silva Júnior.

04 de Dezembro de 2009.