quarta-feira, 30 de setembro de 2009

3 em 1

Quando penso em como eu sou para o mundo de fora, aquele que não está dentro da minha cabeça, penso que tudo é muito diferente. Acho que minha dupla personalidade fica cada dia mais evidênciada, cada dia mais forte devido aos dois mundos existentes em mim. O meu Mundo Interno é aquele em que ninguém pode entrar. Ninguém. Antes, algumas pessoas entravam. antes, uma pessoa tinha acesso total a ele. Mas, agora parece que o interesse nesse mundo não é mais o mesmo, parece que ele não mais está aberto a visitações. Agora sou um dentro de mim, e um fora de mim. O Mundo Externo é o mundo da fronteira. É onde eu convivo com todos, onde eu estou com meus amigos, familiares e etc. É o mundo onde todos fazem parte da minha vida, onde minha segunda personalidade se revela, minha segunda parte.
Não sei exatamente se só tenho duas partes de um só "Junhu" dentro de mim. Só encontrei duas. O Junhu Interno e o Junhu Externo. E vá por mim, ambos não existem pacificamente.
O Junhu externo vocês conhecem muito bem. É realmente tudo aquilo que vocês dizem e vão dizer no link no final da página ("Como Você Me Vê?"). Ele é tudo. Ri sempre, carismático, forte, avassalador mesmo. Eu me considero assim, considero o Junhu Externo assim.
Mas, o Junhu Interno é diferente.
Eu tenho uma amiga que me é especial DEMAIS. Ela talvez não sabia o quanto, mas somos velhos parceiros de blog. Né Jess? rs
Sempre que ela não está bem, eu vou ao seu auxílio. Não porque tenho a necessidade de ajudá-la somente, mas porque a entendo. Sei o que se passa em sua cabeça, o que ela pensa.
E confesso a você Jessica, mesmo que por meio do blog e confesso a muito mais pessoas:
Sim, eu sou um ser humano fraco.
Sim, eu já quis me matar. E não nego que é tentador.
Sim, eu não vivo todos os dias da minha vida felizes. Ao contrário, posso contá-los nos dedos.
Sim, eu já quis e ainda quero sumir. Claro, existem momentos que sim e outros que não. Existe a alternância dos Junhu's
Sim, eu também não tenho controle de meus pensamentos amiga. Muitas das vezes, pensamentos que me enojam escapam de meu controle e eu os penso. Sinto asco, mas penso.
Sim, eu também penso que ficarei sozinho pra sempre.
Sim, eu também quero dormir e nunca mais acordar.
Sim, eu quero somente que essas coisas em minha cabeça passem. Nós dois queremos.

Quero que veja amiga, que ambos temos esses mesmos pensamentos, e não vou lhe dizer que é tudo fácil demais de apagar. Existem pensamentos que persistem por anos aqui. Já tive minha época de suicídios, você sabe. Ela ainda está aqui dentro, mas minha religião me segura em muito mais momentos do que eu possa imaginar.
Eu lutei muito pra conseguir hoje ter forças pra lutar contra mim mesmo. Batalhei para ser forte, ou me fingir de forte para mim mesmo e para os outros. Uma maneira de me auto-afirmar, sabe? Eu lutei e luto pra não perder a lucidez todos os dias da minha vida, porque meus pensamentos são tão traiçoeiros quanto os seus. E eles não me querem bem, eles me querem mal. Muito mal.
Se não enlouqueci ou não morri até hoje, foi por vontade MINHA e por força MINHA. Ninguém em especial pode lhe ajudar nisso. Ninguém pode entrar em sua cabeça e lhe arrancar os pensamentos ruins. Bom, pelo menos não alguém mortal.
Amo meus amigos e sei que sem eles eu não seria metade do que sou, mas eles não podem lhe apoiar para sempre. Eles não são perfeitos, e eu cai no erro de achar que eram. Paguei minhas consequências e ainda pago até hoje, mas continuo caminhando. O que mais posso fazer? Vou continuar caminhando sempre e sempre, porque o que importa é conseguir manter o coração puro e a cabeça vívida.
Eu tento todos os dias amar-me mais, mesmo me achando um merda. Eu tento todos os dias me achar atraente, sexy, extrovertido, sincero, amigo, mesmo muitas das vezes me achando o contrário. Esses pensamentos eu combato desde muitos anos, e vou continuar a combater até que eu gannhe. Até que o Terceiro Junhu vença. Aquele que é uma mistura das coisas boas do Junhu Interno e do Junhu Externo. Aquele que é o Verdadeiro Junhu.

Mas, amiga, eu não vou negar. A pior batalha não é aquela contra o mundo externo. Essa eu sei que venço e não tenho dúvidas, ninguém pode me derrubar. A pior batalha é aquela contra nós mesmos. Somente nós mesmos podemos derrubar-nos. Não tenha duvidas disso. E por favor, nunca desista de si mesma, porque eu não desisti e nunca vou desistir de mim mesmo. E dessa vez eu digo nunca sem receio nenhum.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tempo

E lá vou eu me aventurar no mar dos filósofos, competindo com idéias que divergem e convergem comigo, contigo e com todos nós. Sempre que eu penso em algo mais a fundo, acho que estou pensando em dois lados e não consigo me definir muito bem a qual lado tenho mais peso. Porém, algumas vezes eu mergulho de cabeça em um dos lados.
Falemos de tempo. O que seria o "Tempo" pra todos nós? Eu mesmo não sei definir o que seria o Tempo. Tempo para mim é um espaço de... tempo? Viu o que quero dizer quando não sei definir o que é tempo? Não consigo achar uma definição biológica, histórica, filosófica ou geográfica pra isso. E olha que nessas quatro categorias eu posso definir MUITAS coisas.
Digamos que, como o Tempo é algo de máxima potência e vigor, que ele seja como eu classifico a Magia em si.
Ambos são. Não há melhor definição que essa para os dois. Eles existem e são somente. Estão em todo lugar e são tudo e nada ao mesmo tempo. Partilham do poder da existência e da inexistência. Compreendem onde quero chegar? No grau da importância?
Minha teoria sempre foi a de que o Tempo pode apagar tudo. Não importa o quanto você tem sofrido, vivido. Não importa o quanto você seja bom em algo ou o quão importante você seja. Um dia tudo se apaga, se assim o tempo permitir. Provei-me um tanto errado quanto a isso.
O Tempo é um ótimo remédio, claro. Mas, quem deve remediá-lo, somos nós. Nós temos o poder de curar as feridas feitas por nós mesmos ou pelos outros. Nós temos o poder de fazer com quem nada desapareça de nós, ou tudo desapareça. Esse poder é nosso. Cabe a nós permitir que o Tempo nos ajude fazendo seu trabalho ou não.
Então, a todos os sofredores de plantão que acham que tudo vai passar com o tempo, eu lhes digo que eu me enganei. E que, se acreditam ou aderem a minha teoria, começem a rever este conceito.
Sempre disse a todos que o ser humano pode fazer o que quiser. Somos almas poderosas e praticamente infinitas confinadas em corpos minúsculos e frágeis! Podemos fazer tudo que quisermos, se assim desejarmos. Sempre acreditei nisso e sempre repito isso a quem quiser ouvir. Acredite em mim ou não, é a minha verdade.
E, se assim desejamos, o Tempo vai interferir e nos ajudar. Se assim desejarmos, o Tempo se recolherá e não nos afetará com sua plenitude. Será somente um rio por onde navegaremos pelos anos bem vindos pela frente, mas sem afundarmos. E com remos.
Me surpreendi ao perceber isso. Claro que pessoas discordarão de mim, mas fazer o que? Nem todas as idéias são aceitas por todos. Sempre haverá um lado reverso.

Discordem de mim ou não, eu agora tomo as rédeas de quanto ou como devo sofrer. Do quanto devo me lembrar ou do quanto devo me esquecer. O Tempo é sim um agente contra qual não posso lutar, mas eu posso moldá-lo ao meu favor o quanto eu quiser. E enquanto eu ainda tiver esse poder. Por enquanto, deixo o Destino me levar. Por enquanto.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"- Como esse elevador demora. - pensei enquanto esperava o elevador no térreo. Quando o mesmo chegou, adentrei a caixa metálica e senti um leve sobressalto de meu coração. Um suspiro o curou. Deve ser a minha claustrofobia.
Abro a porta de meu apartamento, descalço meus tênis e ando até a mesa da sala mais próxima. Deixo minha bolsa com minha câmera ainda com as ultimas fotos do ensaio para a revista naquela semana. Essa fora uma semana corrida. Ainda bem que hoje é sexta.
Enquanto caminho para o banheiro, vou me despindo e deixando as roupas cairem pela casa. Entrei no banheiro já despido e abro o chuveiro. A água que cai é morna e aconchegante. Para quem pode respirar.
Sinto novamente um desespero enquanto lavo meus cabelos, e desligo rapidamente o chuveiro. Meu banho durou muito menos do que eu esperava. Droga. Ainda bem que já é sexta feira.
Saio do banho com um roupão vestido e caminho para a cozinha. Uma lasanha foi feita no microondas. Na primeira garfada, outro desespero. Outra falta de ar momentânea. A comida deve estar quente demais.
No sofá, penso em como a semana foi desesperadora. A avalanche de coisas, a faculdade, os amigos, a distância, a carência, a perda... outro desespero. Outro esmagamento.
- Não consigo respirar. - digo para um ninguém.
- Não. Consigo. Respirar. - repito mais baixo, levando minhas mãos ao pescoço. Ninguém o ouviu. De novo.
- Não consigo... - o que, respirar?



Deve ser só a Morte novamente. Ainda bem que já é sexta."

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

“Quem chegou, ainda que apenas em certa medida, à liberdade da razão, não pode sentir-se sobre a Terra senão como um andarilho – embora não como um viajante em direção a um alvo último: pois este não há. Mas bem que ele quer ver e ter os olhos abertos para tudo o que propriamente se passa no mundo; por isso não pode prender seu coração com demasiada firmeza a nada de singular; tem de haver nele próprio algo de errante, que encontra sua alegria na mudança e na transitoriedade.”

- Nietzsche

sábado, 19 de setembro de 2009

"Muito tempo atrás, o espírito do Homem ainda não havia sido corrompido pelas coisas mundanas. Costumavamos ser livres para cavalgar, para sentir a chuva cair sobre nosso rosto, para cuidar da nossa terra, para sentir o cheiro das árvores e ouvir o barulho dos animais.

Eramos livres dos grilhões da falsa conduta, dos falsos homens, dos falsos padrões. Eramos moldados pelo vento, pelo sangue e pela honra.

Sabiamos o valor do nosso espírito, da nossa fé, do céu e da terra, do nosso povo.

Sabiamos que esse corpo é um cárcere temporário que nos ensina a ter paciência, para que nossa morada final pareça ainda mais doce na plenitude de sua liberdade.

Muito tempo atrás, nós ainda eramos homens."

- Heathen Pride, (Orgulho Pagão)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Como Será Tudo?

Gente, eu to pensando em uma questão que me é MUITO indefinida: como será o ano que vem?
Eu não faço a menor idéia. E olha que eu posso ver o futuro heim? :P
Sempre me perguntam o que eu vou fazer na faculdade e eu sempre respondo " farei o curso que eu passar!". Não tenho algo definido pra faculdade, gosto de muitas áreas então vou tentar pra muitas coisas, mas todas na área de humanas. Mesmo assim, os cursos se divergem um pouco, claro. Comunicação Visual Design não se parece muito com Psicologia ou Relações Internacionais, mas não tem problema né?
Só que, por eu não ter isso decidido na minha cabeça, eu não sei o que será do ano que vem. E se eu passar pra alguma delas? E se eu passar pra MAIS de uma? (eu acredito em milagres tá? rs) E se eu não passar pra nenhuma? E se ano que vem eu der a louca e for fazer medicina ou biologia? Eu amo biologia mesmo!
Não sei, é tudo muito confuso agora.

Hoje foi o dia de tirar fotos da turma. Tiramos fotos de beca e fotos normais com os amigos, professores e etc. Nossa, me bateu um sentimento nostálgico, como se já estivesse no fim. Como se não tivessem provas semana que vem e como se fosse a última semana de aula. Eu pensei em um bando de coisas que passamos, mas sempre com alegria. Não tem essa de que só porque acabou o colégio que acabou a amizade. Eu acredito que amizades verdadeiras durem por muito tempo, claro. Mas, acho que o que eu tenho mais receio é de que, mesmo que durem essas amizades, não posso deixar de pensar que ano que vem inicia uma nova e diferente fase da minha vida.
Vai ser tudo novo, tudo diferente. Eu sempre ansiei por essa fase, já que eu queria terminar a escola e sair desse povo criança. Mas, eu acho que não importa onde eu vá, sempre existirão pessoas que pensem com maldade. O mal é muito fácil de fazer, meus leitores. O bem requer sentimentos difícies de se encontrar nos dias de hoje. E isso me chateia. Sabe, sou daqueles que querem mudar o mundo sabe? rs
Eu não sei como vai ser ano que vem, e nem vou pedir para meu Mestre vê-lo. Deixarei tudo correr, tudo andar. Se eu passar em algum vestibular, que bom. Se não, continuarei minha vida e tentarei de novo. Sem graduação não fico! rs Nem sei se estarei vivo ainda!
Espero estar pra ver essa nova fase vir. Essa nova fase de evolução.

E que venha 2010! Quero só ver a putaria que vai ser gente! Vai ser um PERIGON!
ASUHAUHSUAHSUAHSUHAUSHAUHSUAHSUAHSUHU

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

" For me tomorrow is my first day."

The Strokes - Electricityscape

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Gigante Azul

Eta fim de semana LOUCO. Depois de umas conversas com L. após uma pequena crise como normalmente eu tenho, eu comecei a ver uns fatos beeeeem interessantes que antes não tava vendo. Deusa, somos cegos quando deixamos nossos problemas para resolver depois, ou quando não queremos vê-los.
Pelo menos entendi algumas coisas antes do domingo. Meu domingo foi frenético. Não interessa onde fui ou o que fiz, interessa alguns fatos:

- Vi morrer um amor que para mim era eterno e puro. Me partiu o coração. Não importa o que tenha acontecido, existia um compromisso. Existia uma confiança. Existia uma lealdade. Agora pra mim, aquilo lá não existe mais. Não é mais a mesma coisa pra mim como era antes. Me desculpe por ser careta.

- Vi pessoas me enganando, me passando a perna. Sendo filhas da puta mesmo. De novo alguma coisa ali me feriu. Onde está a minha preciosa lealdade?

- O ambiente era sujo e cheio de más intenções. Quis vomitar um n número de vezes. Não tive apetite nem no dia seguinte.

E, mesmo depois disso tudo, houve pedidos de desculpas por grosseirias. De minha parte. Houve complascência, houve aceitação. De minha parte. Nossa, eu cheguei a conclusão que engulo coisas demais pelos outros.

Penso eu que minha moral não deveria ser como é, a sociedade deve rir de mim pelas coisas por eu ser tão certinho assim. Deusa, ONDE ESTÁ A LEALDADE? Por que as pessoas não podem ser leais pelo menos? Sinceras, ou porque elas sempre querem estar por cima?
L. me falou algo que me foi verdadeiro ontem: " O mundo está podre Junhu. Todo mundo é filha da puta. E quando encontra alguém como você, que não é, estranha. Não quer se amigo. Não quer chegar perto."
Concordo com ela. Eu sempre me perguntei porque todo mundo pode ser escroto e eu não. Mas, eu sempre me respondo e hoje completo: "Você não precisa disso. Se é o bem que eu quero fazer, é o que eu vou fazer. Não é porque os outros são filhas da puta que eu vou ser. Sou a estrela que eu quero ser. Estrelas iluminam e guiam, não levam para caminhos errados ou brilham para si próprias meramente."

E mesmo depois disso, eu ainda percebi mais coisas. Que dias heim? rs

Percebi que consegui um feito que era necessário pro meu crescimento. Novamente e nossas conversas e desabafos, L. me disse que eu não poderia ter em outra pessoa minha própria base. E isso é verdade. Eu já tava na hora de me firmar sobre mim mesmo. Quem ergue os outros não pode se apoiar em outra pessoa. Tem de ser sólido.
Percebi isso porque tem uns dias que não falo com meu melhor amigo. Ele está ocupadíssimo cuidando do pai, não culpo sua ausência. Mas, sua ausência me fez perceber que ele se apoia nele mesmo, e eu devo fazer o mesmo. Nada mudou. A falta de saudades que sinto dele é o simples fato de que, agora não preciso vomitar tudo em cima dele. Posso vomitar em mim mesmo. E ainda posso aguentar o que ele quiser vomitar em mim também. Continuo sendo o seu melhor amigo. Ele continua sendo o único que NUNCA me magoou até hoje. Sim, ele fó o único. Incrível né?

L., obrigado pela ajuda. Você falou muitas coisas verdadeiras e boas para mim. Siga seus próprios conselhos, e os meus que eu te dou às vezes. Chega de sofrimento pra gente amiga. Chega.

Não vou mentir aqui dizendo que agora tudo está maravilhoso. Ainda tenho MUITO a enfrentar dentro de fora de mim. Mas, eu sei que tenho força pra superar tudo que eu quiser. Não vou me deixar vencer.

Só que, agora, eu me apoio sozinho. E acho que algumas coisas vão ter de mudar. Acho melhor começar a fazer o bem pra que é mais importante que tudo no mundo. Vou começar a fazer bem a mim mesmo. Já que o resto só quer me foder e pensar em si próprios, não vou pagar de otário. Mas, claro, também não vou me guiar pelo mal. Estrelas não são feitas de trevas.

Estrelas? Estrelas são muito comuns... Gigante Azul é melhor agora.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

" As consequências de nossos atos são sempre tão complexas, tão diversas, que predizer o futuro é uma tarefa realmente difícil. "

- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

De Chama à Estrela

Não sei o que postar. Escrevi um post gigante e apaguei. Para onde fugiu minha criatividade? Ou melhor, para onde fugiu minha vontade de desabafar? Deusa, vou acabar podre de dentro pra fora se continuar a guardar as coisas assim. Fazer o que se eu não enxergo mais meus amigos tão perto de mim como antes.
Me sinto como uma chama que ilumina tudo ao meu redor. Eu sou uma chama, verdadeiramente. O problema, é que eu não enxergo mais quem eu possa ajudar ao meu redor. As pessoas estão sumindo, indo para outros lugares, sumindo na escuridão ao meu redor. Não enxergo mais ninguém perto de mim assim. O mais estranho é que nem meu Mestre enxergo. Sinto-o longe de mim a cada ligação não realizada, cada procura não concretizada. Cada fim de semana que ele passa longe de mim.
Será que o perdi para a escuridão que existe além de minha luz própria? Será que meu sonho de tempos atrás está se concretizando? Como me disse um amigo uma vez: " O mundo não acaba nos muros de Versalhes."
Acho que está chegando o momento de não ser mais uma chama na terra, e sim uma estrela no céu e deixar que as pessoas caminhem por si próprias, sem minhas mãos oferecendo ajuda. Uma estrela ilumina os céus, mas não escolhe a quem ilumina na terra. Isso se ela ilumina alguém na terra...